Onde está DEUS?!
QUEM ou O Que É DEUS?!
"DEUS" EXISTE?!
De onde se originou este termo? De qual idioma veio?
A partir de agora,
vamos tentar entender o por quê da ideia de um "DEUS"
ser tão comum na história da humanidade...
Primeiramente vamos ver qual é a definição de 'DEUS':
Em nosso idioma:
Tanto a forma capitalizada do termo: 'Deus', quanto seu diminutivo, que vem a simbolizar 'divindades e deidades em geral', têm origem no termo latino "Deus" e "divus", divindade ou deidade. O idioma português é a única língua românica neolatina que manteve o termo em sua forma nominativa original com o final do substantivo em "us", diferentemente do espanhol dios, francês dieu, italiano dio e do romeno, língua que distingue Dumnezeu, criador monoteísta e zeu, ser idolatrado.
Na Etimologia Ocidental em geral:
O latim Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino" descendem do Proto-Indo-Europeu*deiwos = "divino", mesma raiz que Dyēus, a divindade principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus). Na era clássica do latim o vocábulo era uma referência generalizante a qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos e atualmente no mundo cristão é usada hodiernamente em frases e slogans religiosos, como por exemplo, Deus sit vobiscum, variação de Dominus sit vobiscum, "o Senhor esteja convosco",o hino litúrgico católico Te Deum, proveniente de Te Deum Laudamus, "A Vós, ó Deus, louvamos"e a expressão que advém da tragédia grega Deus ex machina:
Deus ex machina expressão latina vinda do grego "ἀπὸ μηχανῆς θεός" (apò mēchanḗs theós), significa literalmente "Deus surgido da máquina".[1] e é utilizada para indicar uma solução inesperada, improvável e mirabolante para terminar uma obra de ficção ou drama..
[1]↑ Dictionary.com: "deus ex machina"
O latim Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino" descendem do Proto-Indo-Europeu*deiwos = "divino", mesma raiz que Dyēus, a divindade principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus). Na era clássica do latim o vocábulo era uma referência generalizante a qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos e atualmente no mundo cristão é usada hodiernamente em frases e slogans religiosos, como por exemplo, Deus sit vobiscum, variação de Dominus sit vobiscum, "o Senhor esteja convosco",o hino litúrgico católico Te Deum, proveniente de Te Deum Laudamus, "A Vós, ó Deus, louvamos"e a expressão que advém da tragédia grega Deus ex machina:
Deus ex machina expressão latina vinda do grego "ἀπὸ μηχανῆς θεός" (apò mēchanḗs theós), significa literalmente "Deus surgido da máquina".[1] e é utilizada para indicar uma solução inesperada, improvável e mirabolante para terminar uma obra de ficção ou drama..
[1]↑ Dictionary.com: "deus ex machina"
Relações linguísticas entre todos os idiomas?
Conceito de "DEUS" no oriente
Uma das mais antigas línguas do mundo é a chinesa, e o que ela diz sobre "deus", como ela o define ?
Um estudo cuidadoso, feito por renomados especialistas da língua chinesa observaram que, a escrita deste idioma está totalmente relacionada com a história judaica-cristã, por que isso acontece?
Você poderá conferir estas e outras muitas informações e muitos outros exemplos no livro de: C.H. Kang e E.R. Nelson
"Discovery of Genesis - How the Truths of Genesis Were Found Hidden in the Chinese Language" http://www.bibleetnombres.online.fr/genesis.pdf
"Discovery of Genesis - How the Truths of Genesis Were Found Hidden in the Chinese Language" http://www.bibleetnombres.online.fr/genesis.pdf
Outra língua muito antiga, talvez até mais antiga do que a chinesa, é a língua sânscrita, ou simplesmente sânscrito (संस्कृतम्)[sə̃skɹ̩t̪əm]; transcrito saṃskṛtam em IAST), é uma língua da Índia, com uso litúrgico no hinduísmo, budismo e jainismo.
O sânscrito faz parte do conjunto das 23 línguas oficiais da Índia.
Com relação à sua origem, a língua sânscrita é uma das línguas indo-europeias, pertencendo, portanto, ao mesmo tronco linguístico de grande parte dos idiomas falados na Europa. Um dos sistemas de escrita tradicionais do sânscrito é o devanāgarī, uma escrita silábica cujo nome é um composto nominal formado pelas palavras deva ("deus", "sacerdote") e nāgarī ("urbana"), que significa "[escrita] urbana dos deuses".
O sânscrito faz parte do conjunto das 23 línguas oficiais da Índia.
Com relação à sua origem, a língua sânscrita é uma das línguas indo-europeias, pertencendo, portanto, ao mesmo tronco linguístico de grande parte dos idiomas falados na Europa. Um dos sistemas de escrita tradicionais do sânscrito é o devanāgarī, uma escrita silábica cujo nome é um composto nominal formado pelas palavras deva ("deus", "sacerdote") e nāgarī ("urbana"), que significa "[escrita] urbana dos deuses".
Contudo, muitos especialistas em línguas antigas hoje em dia, acreditam e concordam com a possibilidade de "Abraão" ser: "Brahma", o deus mais poderoso do hinduísmo, até mesmo pelas semelhanças dos nomes de: lugares e famílias, e ainda a própria historicidade.
Brahma = Abraham? Tulu Studies Quote:
The character of Abraham has been described in the Bible (Genesis) and later retold in the Anacalypsis. Abraham (or the Brahma) was actually a mass hero, an uncommon leader of early tribes, born ca. 1900 BC, more or less during the chaotic time of earth movements, migration of major rivers and mass exodus of tribes from the Indus Valley civilization.
Abraham is said to have been lived for a period of 175 years. (The cited lifespan appears to be an exaggerated figure, characteristic of hero worship societies, nevertheless may imply that Abraham was a strong, dynamic character and had considerably long healthy lifespan.) Different tribes called him slightly differently depending upon the style of pronunciation native to them. He was called Abraham by Jews and subsequently by Christians. Arabs called him ‘Ibrahim’ whereas IndoAryans referred to him as Brahma. His father, ‘Terah’ originally came from a place known as Ur of Chaldees or Culdees, a part of Asia Minor.
Terah had a beautiful daughter called ‘Sara’ (or ‘Saraswati’ for Indo- Aryans and cohabitants of Pirak and northwest India) born to another wife who was not Abraham’s mother. Abraham or the Brahma fell in love with Sara and married her. For this or other reasons the Abraham and Sara left Ur and settled in Mesopotamia. There he organized Jews and became a venerated hero figure. Abraham has been considered as the founder of Jews. Similarly, Muslims believe ‘Ibrahim’ to be one of their early leader or founder. The original Kaba temple (later a mosque) at Mecca is said to have been built in honour of Abraham or the Ibrahim.
At that time, the present day Asia minor-Indian subcontinent region consisting of Iran, Iraq, Afghanistan, Pakistan and India (though had different individual provincial names at that time) were all contiguous states where communications and concepts freely exchanged among diverse townships. The Abraham (or the Brahma) was a dynamic leader of the masses and the ordinary people believed that he was the creator of the tribes. The legend of Abraham continued after his death and continued to inspire or haunt memories of the tribes living in the Asia minor-Indian subcontinent region. The legend of Abraham inspired Vedic tribes and others alike. This is the initiation the concept of Lord Brahma the creator of universe in Hindu mythology. Abraham became the Brahma the supreme God after couple of centuries following his demise. In the primitive cultures accustomed to spirit worship, the legendary Brahma, who organized tribes, represented a supreme hero capable of creation of tribes and later the universe itself. Legends turned into myths and Brahma was deified and considered supreme God.
Brahma = Abraham? Tulu Studies Quote:
The character of Abraham has been described in the Bible (Genesis) and later retold in the Anacalypsis. Abraham (or the Brahma) was actually a mass hero, an uncommon leader of early tribes, born ca. 1900 BC, more or less during the chaotic time of earth movements, migration of major rivers and mass exodus of tribes from the Indus Valley civilization.
Abraham is said to have been lived for a period of 175 years. (The cited lifespan appears to be an exaggerated figure, characteristic of hero worship societies, nevertheless may imply that Abraham was a strong, dynamic character and had considerably long healthy lifespan.) Different tribes called him slightly differently depending upon the style of pronunciation native to them. He was called Abraham by Jews and subsequently by Christians. Arabs called him ‘Ibrahim’ whereas IndoAryans referred to him as Brahma. His father, ‘Terah’ originally came from a place known as Ur of Chaldees or Culdees, a part of Asia Minor.
Terah had a beautiful daughter called ‘Sara’ (or ‘Saraswati’ for Indo- Aryans and cohabitants of Pirak and northwest India) born to another wife who was not Abraham’s mother. Abraham or the Brahma fell in love with Sara and married her. For this or other reasons the Abraham and Sara left Ur and settled in Mesopotamia. There he organized Jews and became a venerated hero figure. Abraham has been considered as the founder of Jews. Similarly, Muslims believe ‘Ibrahim’ to be one of their early leader or founder. The original Kaba temple (later a mosque) at Mecca is said to have been built in honour of Abraham or the Ibrahim.
At that time, the present day Asia minor-Indian subcontinent region consisting of Iran, Iraq, Afghanistan, Pakistan and India (though had different individual provincial names at that time) were all contiguous states where communications and concepts freely exchanged among diverse townships. The Abraham (or the Brahma) was a dynamic leader of the masses and the ordinary people believed that he was the creator of the tribes. The legend of Abraham continued after his death and continued to inspire or haunt memories of the tribes living in the Asia minor-Indian subcontinent region. The legend of Abraham inspired Vedic tribes and others alike. This is the initiation the concept of Lord Brahma the creator of universe in Hindu mythology. Abraham became the Brahma the supreme God after couple of centuries following his demise. In the primitive cultures accustomed to spirit worship, the legendary Brahma, who organized tribes, represented a supreme hero capable of creation of tribes and later the universe itself. Legends turned into myths and Brahma was deified and considered supreme God.
Uma das mais antigas menções da palavra "DEUS" vem do idioma "HEBRAICO"
Como os HEBREUS compreendiam a palavra "DEUS" e o seu significado?
Já que:
as principais "religiões" monoteístas do mundo são respectivamente:
Judaísmo,
Cristianismo
e
Islamismo;
e alegam ser fundamentadas e oriundas do povo hebreu, ou seja:
os filhos descendentes de Abraão!
Que por sua vez é descendente de Héber (Éber), que por sua vez também descendem de Shem (Sem, por isso chamados hoje de "semitas"), e estes ainda, de Noé,
deste modo podemos observar logo abaixo:
Adão:>Sete>Enos>Quenan>Mahalalel>Jarede>Enoque>Matusalém>Lameque>Noé:
Shem (Sem)>Arpachade>Selá> Éber (Héber) >Pelegue>Reú>Serugue>Nahor>Terá:
Abraão:
Ismael (de onde descendem os árabes) e Isaac (também chamado Israel)...
Na língua hebraica ou "ebraica" (de Éber), o substantivo "deus" é formado por 2 letras:
ÁLEF (א) e LÂMED (ל) pronunciado como "ÉL".
Contudo, uma forma comum também deste substantivo é "ELOHIM" (אלהים)
que tem um significado mais amplo de sua natureza e do significado de seu "poder",
pois "elohim" é um substantivo plural*.
*Essas e outras informações tabém serão abordadas (em breve) com mais profundidade na página: Hebraico para Cristãos
ÁLEF (א) e LÂMED (ל) pronunciado como "ÉL".
Contudo, uma forma comum também deste substantivo é "ELOHIM" (אלהים)
que tem um significado mais amplo de sua natureza e do significado de seu "poder",
pois "elohim" é um substantivo plural*.
*Essas e outras informações tabém serão abordadas (em breve) com mais profundidade na página: Hebraico para Cristãos
O SIGNIFICADO DO:
NOME DE "DEUS"
Yâhwéh (Iârruéh) é a declinação causativa imperfeita (presente/futuro) do verbo, uma raiz verbal “ser”, que usualmente sucede em hebraico como *hwy. É uma raiz verbal desenvolvida dos pronomes de terceira pessoa, *huwa y *hiya (masculino y feminino) * [Um asterisco antes de uma palavra indica uma reconstrução não documentada (hipotética)]. Esta raiz verbal é Strong #1933 "hâwâ´h" a qual é uma raiz primitiva que se supõe que significa propriamente "respirar; ser (no sentido de existência)". A forma gramatical de Yâhwéh de conjugação do prefixo é a terceira pessoa singular masculina. O "Iā-" é o prefixo de terceira pessoa singular masculino.
A sílaba final de Iārruéh, "-éh" é normal para a forma imperfeita indicativa (presente-futuro ou passado contínuo). Esta forma larga Iārruéh é o tronco causativo (hofal) do verbo “ser” e é presente/futuro (imperfeito) que significa “Ele causa/causará o que tenha existido.”
A sílaba final de Iārruéh, "-éh" é normal para a forma imperfeita indicativa (presente-futuro ou passado contínuo). Esta forma larga Iārruéh é o tronco causativo (hofal) do verbo “ser” e é presente/futuro (imperfeito) que significa “Ele causa/causará o que tenha existido.”
*para mais informações acerca do nome de Deus clique aqui.
Agora que demos alguns dos principais exemplos de como "deus" é retratado nas mais importantes culturas, quais são as principais definições e interpretações para aquilo do qual chamamos "deus", e como é interpretado? Como é entendido?
Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem, e os principais conceitos filosóficos que investigam e procuram respostas sobre esse assunto, são:
Além de estudos de livros considerados sagrados como a Bíblia, muitos argumentam que pode-se conhecer sobre Deus e suas qualidades, observando a natureza e suas criações. Argumentam que existe evidência científica de uma fonte de energia ilimitada, e que esta poderia ter criado a substância do universo, e que por observarem a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica quanto microscópica, muitos chegaram a admitir a existência de Deus.
- Deísmo – Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo é uma postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a ideia de revelação divina.
- Teísmo – O teísmo é um conceito surgido no século XVII,[8] contrapondo-se ao ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a existência de um Deus (contra o ateísmo), ser absoluto transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência e o mantém (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser provada pela razão, prescindindo da revelação; mas não a nega. Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta sua crença em Deus na Sua revelação sobrenatural através da Bíblia. Existe ainda o teísmo agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter conhecimento algum acerca de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim. A partir do teísmo se desenvolve a Teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente, do ponto de vista da fé. Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada e desenvolvida no âmbito de todas as religiões. Não deve ser confundida com o estudo e codificação dos rituais e legislação de cada credo.
- Panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente e imanente,[1] ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são idênticos.[2] Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador. A palavra é derivada do grego pan (que significa "tudo") e theos (que significa "deus"). Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o Cosmos como uma unidade abrangente.[3] O panteísmo tende a divinizar os elementos da natureza, referindo-se à própria natureza por deus.[4] Recorrendo ao Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, lemos que o panteísmo só admite como Deus "o todo, a universalidade dos seres."[5]
- Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racional e cientificamente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O agnóstico pode ser teísta ou ateísta, dependendo da posição pessoal de acreditar (sem certeza) na existência ou não de divindades.
- Ateísmo – O ateísmo engloba tanto a negação da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua existência.
Além de estudos de livros considerados sagrados como a Bíblia, muitos argumentam que pode-se conhecer sobre Deus e suas qualidades, observando a natureza e suas criações. Argumentam que existe evidência científica de uma fonte de energia ilimitada, e que esta poderia ter criado a substância do universo, e que por observarem a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica quanto microscópica, muitos chegaram a admitir a existência de Deus.
Quais são as evidências e provas para "DEUS"
Muitas pessoas, principalmente nestes últimos dias, tendem a ridicularizar o fato da crença em um "deus" sem saber o seu significado. Portanto, será que a crença em um "deus" é: algo da simples imaginação humana causada pelo 'medo' da morte e comoda explicação para o que não se sabe?
Ou será que existem realmente motivos sólidos, e bem fundamentados para acreditar em "deus" ao contrário do que dizem aqueles que organizam nossa sociedade, e ditam o que é melhor para a população aprender?
Será que o que nos passam como a maioria científica é verdadeira?
Bem, ao investigar os fatos e as evidências das provas, primeiro temos que conhecer quem, ao longo de toda a história da humanidade foram aqueles que nos forneceram provas e evidências, quantos foram e quais são atualmente os cientistas que fizeram as maiores descobertas da humanidade, no que eles acreditavam e a quem eles diziam ser a origem de suas descobertas e inteligência superior?
Ou será que existem realmente motivos sólidos, e bem fundamentados para acreditar em "deus" ao contrário do que dizem aqueles que organizam nossa sociedade, e ditam o que é melhor para a população aprender?
Será que o que nos passam como a maioria científica é verdadeira?
Bem, ao investigar os fatos e as evidências das provas, primeiro temos que conhecer quem, ao longo de toda a história da humanidade foram aqueles que nos forneceram provas e evidências, quantos foram e quais são atualmente os cientistas que fizeram as maiores descobertas da humanidade, no que eles acreditavam e a quem eles diziam ser a origem de suas descobertas e inteligência superior?
A própria palavra "CIÊNCIA" nos conta um pouco sobre sua origem:
O sentido amplo e diversificado, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas. A etimologia da palavra ciência vem do latim scientia ("conhecimento"), o mesmo do verbo scire ("saber") que designa a origem da faculdade mental do conhecimento. Esta acepção do termo se encontra, por exemplo, na expressão de François Rabelais: "Ciência sem consciência arruína a alma". Ele se referia assim a uma noção filosófica (o conhecimento puro, a acepção "de saber"), que em seguida se tornou uma noção religiosa, sob a influência do cristianismo. "A ciência instruída" referia-se então ao conhecimento dos religiosos, da exegese e das escritas, parafraseando a teologia. A raiz "ciência" reencontra-se em outros termos tais como "a consciência" (etimologicamente, "com o conhecimento"), "presciência" ("o conhecimento do futuro"), "onisciência" ("o conhecimento de todo"), por exemplo.
Quem são os considerados "pais" da ciência? Como ela surgiu?
A verdade é que a "ciência" sempre esteve absolutamente ligada à religião, à entender o divino e o desconhecido. É realmente bem fácil perceber a crença nas falas dos primeiros cientistas que sempre tiveram como base racional uma inteligência que está muito acima da que os humanos podem algum dia imaginar a dimensão de seus propósitos. Desde que podemos estudar as origens da matemática nas civilizações mais antigas do mundo, sumérias... seus conhecimentos estavam extremamente ligados à observação dos céus e estrelas.
O sentido amplo e diversificado, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas. A etimologia da palavra ciência vem do latim scientia ("conhecimento"), o mesmo do verbo scire ("saber") que designa a origem da faculdade mental do conhecimento. Esta acepção do termo se encontra, por exemplo, na expressão de François Rabelais: "Ciência sem consciência arruína a alma". Ele se referia assim a uma noção filosófica (o conhecimento puro, a acepção "de saber"), que em seguida se tornou uma noção religiosa, sob a influência do cristianismo. "A ciência instruída" referia-se então ao conhecimento dos religiosos, da exegese e das escritas, parafraseando a teologia. A raiz "ciência" reencontra-se em outros termos tais como "a consciência" (etimologicamente, "com o conhecimento"), "presciência" ("o conhecimento do futuro"), "onisciência" ("o conhecimento de todo"), por exemplo.
Quem são os considerados "pais" da ciência? Como ela surgiu?
A verdade é que a "ciência" sempre esteve absolutamente ligada à religião, à entender o divino e o desconhecido. É realmente bem fácil perceber a crença nas falas dos primeiros cientistas que sempre tiveram como base racional uma inteligência que está muito acima da que os humanos podem algum dia imaginar a dimensão de seus propósitos. Desde que podemos estudar as origens da matemática nas civilizações mais antigas do mundo, sumérias... seus conhecimentos estavam extremamente ligados à observação dos céus e estrelas.
Galileo Galilei
Uma das grandes personalidades da época da revolução científica. Galileu é tido por muito como pai da ciência moderna graças às suas contribuições no que se refere ao uso do método experimental na busca pela compreensão da natureza. Galileu morreu no ano em que Isaac Newton nasceu, e suas contribuição mostrariam-se decisivas para a consolidação da mecânica clássica, levada a cabo por Newton com a publicação do "Principia".
"A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável."
Galileu Galilei
Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou de sentidos, razão e intelecto, pretenda que não os utilizemos.
Galileu Galilei
"É vaidade imaginar que se pode introduzir uma nova filosofia ao refutar um ou outro autor. Primeiro, é necessário ensinar a reforma do espírito humano, e torná-lo capaz de distinguir a verdade da falsidade.... o que só Deus pode fazer!"
Galileu Galilei
"A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável."
Galileu Galilei
Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou de sentidos, razão e intelecto, pretenda que não os utilizemos.
Galileu Galilei
"É vaidade imaginar que se pode introduzir uma nova filosofia ao refutar um ou outro autor. Primeiro, é necessário ensinar a reforma do espírito humano, e torná-lo capaz de distinguir a verdade da falsidade.... o que só Deus pode fazer!"
Galileu Galilei
Isaac Newton
Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica. Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que os movimentos de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.
Em uma pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência*] De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.
A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito.
Isaac Newton
Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um ser todo-poderoso e onisciente.
Isaac Newton
A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.
Isaac Newton
Considero as Escrituras de Deus como sendo a filosofia mais sublime. Eu encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana, seja qual for.
Isaac Newton
Em uma pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência*] De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.
A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito.
Isaac Newton
Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um ser todo-poderoso e onisciente.
Isaac Newton
A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.
Isaac Newton
Considero as Escrituras de Deus como sendo a filosofia mais sublime. Eu encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana, seja qual for.
Isaac Newton
Poderia citar muitos outros antes, mas para esclarecer alguns fatos e não ficar cansativo, vou citar um cientista bem conhecido, que de modo algum é "ateu"
Albert Einstein
Em 1921, Einstein foi agraciado com o Prêmio Nobel de Física por sua explicação do efeito fotoelétrico.
O Annus mirabilis são quatro artigos referentes ao efeito fotoelétrico (que deu origem à teoria quântica), o movimento browniano, a teoria da relatividade especial, e E = mc2 que Albert Einstein publicou na revista científica Annalen der Physik em 1905. Estas quatro obras contribuíram substancialmente para a fundação da física moderna e mudou opiniões sobre espaço, tempo e matéria.
Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes.
Albert Einstein
Deus é a lei e o legislador do Universo.
Albert Einstein
A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega.
Albert Einstein
Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Albert Einstein
Basta de dizer a Deus o que ele deve fazer.
Albert Einstein
“A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.
Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia. Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam ideias que datam de 1880.
Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas. No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que estes cientistas costumam pressupor. Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis. Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria.
Há, porém, várias maneiras de se representar Deus."
....
Einstein morreu tentando apresentar uma equação para "o pensamento de Deus"
O Annus mirabilis são quatro artigos referentes ao efeito fotoelétrico (que deu origem à teoria quântica), o movimento browniano, a teoria da relatividade especial, e E = mc2 que Albert Einstein publicou na revista científica Annalen der Physik em 1905. Estas quatro obras contribuíram substancialmente para a fundação da física moderna e mudou opiniões sobre espaço, tempo e matéria.
Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes.
Albert Einstein
Deus é a lei e o legislador do Universo.
Albert Einstein
A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega.
Albert Einstein
Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Albert Einstein
Basta de dizer a Deus o que ele deve fazer.
Albert Einstein
“A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.
Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia. Não há oposição entre a ciência e a religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam ideias que datam de 1880.
Aos dezoito anos, eu já considerava as teorias sobre o evolucionismo mecanicista e casualista como irremediavelmente antiquadas. No interior do átomo não reinam a harmonia e a regularidade que estes cientistas costumam pressupor. Nele se depreendem apenas leis prováveis, formuladas na base de estatísticas reformáveis. Ora, essa indeterminação, no plano da matéria, abre lugar à intervenção de uma causa, que produza o equilíbrio e a harmonia dessas reações dessemelhantes e contraditórias da matéria.
Há, porém, várias maneiras de se representar Deus."
....
Einstein morreu tentando apresentar uma equação para "o pensamento de Deus"
Existem muitos e muitos outros cientistas que demonstram que a crença em "DEUS" não é sinônimo de ignorância, dos mais atuais como Francis Collins e muitos outros que poderão pesquisar.
Quais são os
PRINCIPAIS ARGUMENTOS
da existência de "DEUS"?
Logo após demonstrar quais são os argumentos lógico-racionais, o material evidenciológico, que de modo algum é escasso, sobre a realidade divina segue logo abaixo!!!
Quem nos explica os principais argumentos a favor da existência de "deus" é: William Lane Craig, um dos maiores apologistas dos últimos tempos!
1º Argumento lógico científico: "O Argumento da Contingência"
2º Argumento lógico científico: "O Argumento Cosmológico"
3º Argumento lógico científico: "O Argumento Teleológico/ Sintonia Fina"
Existem pelo menos 20 argumentos lógico científicos que demonstram o motivo da existência de "DEUS" ser uma crença "racional" e não apenas "emocional".
O Problema do Mal
Em muitos dos últimos argumentos de livros apologéticos temos:
a Aposta de Pascal, que consiste em:
A Aposta de Pascal é um argumento de filosofia apologética criada pelo filósofo, matemático e físico francês do século XVII Blaise Pascal. Ela postula que há mais a ser ganho pela suposição da existência de Deus do que pelo ateísmo, e que uma pessoa racional deveria pautar sua existência como se Deus existisse, mesmo que a veracidade da questão não possa ser conhecida de fato.
Pascal formulou a questão em um contexto cristão, e foi publicado na seção 233 do seu livro póstumo "Pensées" (Pensamentos). Historicamente, foi um trabalho pioneiro no campo da teoria das probabilidades, marcou o primeiro uso formal da teoria da decisão, e antecipou filosofias futuras como existencialismo, pragmatismo e voluntarismo.[1]
A aposta
Este argumento tem o formato que se segue:[2]
se você acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho infinito;
se você acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda finita;
se você não acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho finito;
se você não acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda infinita.
Incapacidade de acreditar
Pascal referenciou a dificuldade da razão posta para a crença genuína propondo que "agir como se acreditar" pudesse "curar da descrença":
Mas ao menos reconheça sua incapacidade de acreditar, já que a razão te trouxe a isto, e você não consegue acreditar. Esforce-se para convencer a si mesmo, não através de mais provas de Deus, mas pela redução de suas paixões. Você gostaria de ter fé, mas não sabe o caminho; você quer se curar da descrença, e pede um remédio para isto. Aprenda com aqueles que estiveram presos como você, e que agora apostam todas as suas posses. Existem pessoas que sabem o caminho que você vai seguir, e que se curaram de todas as doenças que você ainda será curado. Siga o caminho através do qual começamos; agindo como se acreditasse, recebendo a água benta, assistindo missas, etc. Até mesmo isto vai te fazer acreditar naturalmente, e acabar com sua resistência.
Pensées Secão III nota 233, página 40[2]
Pascal propõe que se siga um caminho que ele próprio já teria passado, e que é possível se ter autêntica fé com o exercício da mesma.
Análise através da teoria da decisão
As possibilidades definidas pela aposta de Pascal podem ser pensadas como uma escolha em indecisão com os valores da matriz de decisão seguinte:
Deus existe (G)
Deus não existe (~G)
Acreditar (B)+∞ (ganho infinito)-1 (perda finita -- 1 vida)
Não acreditar (~B)−∞ (perda infinita)+1 (ganho finito -- 1 vida)
Assumindo estes valores, a opção de viver como se Deus existisse (B) domina a opção de viver como se Deus não existisse (~B), enquanto alguém assumir a probabilidade positiva de que Deus exista. Em outras palavras, o valor esperado de se escolher B é maior ou igual àquele de escolher ~B. A perspectiva do ganho infinito é suficiente para Pascal fazer seu ponto, como ele afirma:
...Mas existe aqui uma infinidade em uma vida infinitamente feliz a se ganhar, uma chance de ganho contra um número finito de chances de perda, e aquilo que você aposta é finito. Tudo é dividido; aonde quer que esteja o infinito, não existe um número infinito de chances de perda contra a chance de ganho, não há tempo para hesitar, você deve apostar tudo.
Pensées Secão III nota 233, página 39[2]
De fato, de acordo com teoria da decisão, o único valor que importa na matriz acima é o +∞ (infinito não negativo). Qualquer matriz do seguinte tipo (em que f1, f2, and f3 são todos números finitos positivos ou negativos) resultam em (B) ser a única escolha racional.[1]. Jeff Jordan argumenta que a aposta também pode ser reescrita como uma tabela de decisão sem considerar os valores infinitos,[3] e segundo Edward McClenen existem, na verdade, 4 versões diferentes para o argumento em Pensées[3].
Crítica
Existem tanto autores que defendam o argumento de Pascal e considerem-no um argumento válido[4][3][5], como existem autores que consideram-no inválido[1]. Alguns dos argumentos mais comuns usados contra a aposta de Pascal são:
Argumento do Apelo ao Medo
Alguns documentos na internet argumentam que é uma falácia do tipo Argumentum ad metum (ou Argumento pelo/do medo), uma vez que ela afirma que ao não se acreditar no Deus cristão, a perda infinita implicaria ser severamente punido após a morte.[6] Embora popular na internet, o argumento é sem fundamento, pois Pascal prevê que a decisão pela crença em Deus seja uma escolha baseada em chances e não motivada pelo medo. O argumento de Pascal não tem como objetivo provar que Deus existe ou não, mas convencer o descrente que é uma escolha razoável apostar na sua existência. De fato, o uso do argumento do Apelo ao Medo por críticos apenas reforça a aposta de Pascal, já que este afirma em Pensées:
Os homens desprezam a religião; eles a odeiam, e temem que ela seja verdade. Para remediar isto, nós devemos começar por mostrar que a religião não é contrária a razão; que é venerável, para inspirar respeito a ela; então devemos torná-la amável, para fazer com que bons homens esperem que seja verdade. Finalmente, devemos provar que é verdade.
Pensées Secão III nota 187 página 31[2]
Segundo Jeff Jordan[7] todo o argumento de Pascal se estrutura na forma de uma aposta, uma decisão tomada em um momento de indecisão. Ainda segundo ele, Pascal assumia que uma pessoa, apenas pela virtude de estar neste mundo, está em uma situação de aposta, e esta aposta envolve sua vida sobre a existência ou não de Deus em um mundo em que Deus pode existir ou não.
Argumento do Custo
Outro argumento popular na internet contra o argumento de Pascal, é do Custo. A aposta tentaria nos levar a acreditar em Deus, com o pressuposto que isto é muito vantajoso você estando certo e insignificante se estiver errado. E o preço a pagar por crer não é insignificante, pois a pessoa pode precisar seguir lideres religiosos, seguir dogmas e tradições, e contribuir financeiramente para manter a religião. E mesmo que uma pessoa não tenha religião, mas mantenha fé na existência de algum deus, esta fé poderá ter consequências. Pode ser citado como exemplo o caso de Steve Jobs, que era zen-budista e acreditava na ideia do pensamento mágico, e por isso, segundo seu biógrafo,[8] tomou uma decisão errada em relação ao tratamento do seu câncer que levou a sua morte.[9] (contudo, exite quem afirme que muitos boatos foram criados sobre sua morte, e que ele recebia tratamento para sua doença[10]).
O custo, contudo, de viver-se acreditando em Deus já é considerado na aposta, pois o objeto de aposta é a sua vida. Quando Pascal fala em custo zero em sua aposta, ele se refere ao custo referente a felicidade (entre outros custos específicos que ele cita e lida) na nota 233: "E quanto a sua felicidade? Vamos pesar o ganho e perca em apostar que Deus existe. Vamos estimar essas possibilidades. Se você ganhar, você ganha tudo; se perder, você não perde nada" E ao final de seu discurso na nota 233 ainda afirma:
-Agora, que danos podem cair sobre você ao escolher seu lado?...eu argumentaria que você irá ganhar nesta vida, e que cada passo nesta estrada, você terá cada vez mais certeza do ganho, e muito mais ainda do vazio do que você aposta, que você irá ao menos reconhecer que você apostou por algo certo e infinito, pelo qual você não precisou entregar nada.
Pensées Secão III nota 233, página 40
Pode-ser perceber que em sua aposta, supõe-se que o ganho infinito de apostar em Deus supera qualquer custo que possa existir em vida. Pascal ainda argumenta que quanto mais se dedica-se a crer em Deus, menos você enxerga valor nos objetos do mundo que são passageiros e portanto o custo se torna insignificante.
Argumento dos Vários Deuses
Um dos argumentos usados contra Pascal é a objeção dos Vários Deuses, e implica que o argumento de Pascal usa da falsa dicotomia, quando reconhece a existência de apenas duas opções, acreditar ou não no deus cristão — ignorando, porém, que existem milhares de outros sistemas de crenças a serem considerados como existentes ou não. A crença no deus errado, de acordo com a maioria das religiões, é punida da pior maneira possível, segundo as escrituras religiosas. Outro fato que se considera, é a existência de "deuses não-documentados" com propriedades bem diferentes do que as estipuladas pelas Escrituras, tambem: onipresença, onisciência, onipotência, benevolência etc. Portanto, as chances de acertar, acreditando no Deus judaico-cristão como sendo o verdadeiro, são muito menores do que o estipulado por Blaise Pascal, que é de 50%. Se devidamente calculado a probabilidade fica próximo a 0%.
Contudo, já foi defendido por Jeff Jordan que não há como formular a objeção dos Vários Deuses de forma a realmente refutar o argumento de Pascal[11]. Robert Peterson argui que esta objeção quando colocada no contexto da Aposta de Pascal se torna vazia, pois considera apenas 5 páginas de Pensées (com a aposta) e esquece o restante das quase 300 páginas do livro (o número de páginas varia de acordo com a tradução/edição), em que Pascal defende apenas o Deus cristão e dedica um capítulo exclusivo para falar da falsidade de outras religiões. Jeff Jordan ainda arguiu que ao se atribuir uma probabilidade quase nula a todos os outros Deuses, a probabilidade de existência de Deus continua sendo 50% e cita o caso do lançamento de uma moeda[11]:
...Quando alguém lança uma moeda considerada justa, é possível que ela aterrisse em seu meio, continue suspensa no ar, desapareça, ou qualquer outro evento bizarro aconteça. Ainda assim, como não há nenhuma razão para acreditar que esses eventos são plausíveis, nós negligenciamos todas essas possibilidades e consideramos apenas a chance da moeda aterrissar sobre o lado da cara ou o lado da coroa
Jordan, Jeff. “The Many-Gods Objection” in Gambling On God
A aposta acaba por favorecer o deus com o maior contraste entre o prêmio pela observância e a punição pela mera descrença. O Deus cristão é favorecido em comparação com um Deus alternativo, "não ciumento", para quem não seja importante que as pessoas creiam nele, e sim que façam o bem e se privem de fazer o mal às outras pessoas; ou em comparação com outro "mais justo", que não dê prêmios ou punições infinitas, mas proporcionais ao bem e ao mal que se faça. Por outro lado, se alguém vier a postular uma variante do Deus cristão que, por exemplo, estenda o prêmio e/ou a punição também a pelo menos um descendente do indivíduo avaliado, independentemente do desempenho deste, este será o Deus a escolher de acordo com a lógica da aposta [carece de fontes].
Argumento da Crença Desonesta
Alguns críticos argumentam que a aposta de Pascal pode ser um argumento para a Crença Desonesta. Além disso, seria absurdo pensar que um Deus, justo e onisciente, não seria capaz de ver atrás da estratégia da parte do "crente", portanto anulando os benefícios da aposta.[12]
Já que essas críticas não estão preocupadas com a validade da aposta em si, mas com o possível resultado -- uma pessoa que foi convencida pelo argumento e que ainda não consiga acreditar sinceramente --, elas são consideradas tangenciais ao argumento. Aquilo que estes críticos estão questionando é tratado posteriormente por Pascal que oferece um conselho para o descrente que concluiu que o único método racional é apostar na existência de Deus, já que apostar não o torna um crente.
Outros críticos arguem que Pascal ignorou que o tipo de caráter epistêmico de Deus certamente valorizaria mais criaturas racionais se ele existisse. Mais especificamente, Richard Carrier apontou uma definição alternativa de Deus que prefere que suas criaturas sejam pesquisadoras honestas e reprova os métodos da Crença Desonesta:
Suponha que exista um Deus que está nos observando e escolhendo que almas dos mortos deve trazer para o céu, e este Deus quer que apenas aqueles que são moralmente bons habitem no céu. Ele provavelmente vai selecionar somente aqueles que fizeram um esforço significante e responsável para descobrir a verdade...Portanto, apenas estas pessoas podem ser suficientemente morais e sinceras para merecer um lugar no paraíso — ao não ser, que Deus deseje preencher o céu com os moralmente preguiçosos, irresponsáveis ou desonestos.
The End of Pascal's Wager: Only Nontheists Go to Heaven[13]
Como já foi exibido acima, em nenhum ponto da aposta Pascal reforça a crença desonesta; Deus, sendo onisciente, não sucumbiria para um truque e inocentemente recompensaria o enganador. Ao invés disso, depois de estabelecer sua aposta, Pascal refere-se a uma pessoa hipotética que já pesou racionalmente a crença em Deus através da aposta e está convencido da possibilidade, mas ainda não conseguiu acreditar. De novo, como notado acima, Pascal oferece uma maneira de escapar do sentimento que o compele a não crer em Deus depois que a validade da aposta tenha sido firmada. Este caminho é através da disciplina espiritual, estudo e comunidade.
Em termos práticos, portanto, o cenário alternativo em que Deus valoriza apenas a crença racional e dúvida honesta que é proposta por Carrier e outros críticos não é realmente diferente do argumento de Pascal. Na verdade, Pascal é bastante incisivo em sua crítica contra pessoas que são apáticas sobre considerar o problema da existência de Deus. Na nota 194, ele afirma: "Esta despreocupação em um assunto que diz respeito a eles mesmos, sua eternidade, seu tudo, causa-me mais raiva do que piedade; Impressiona-me e surpreende-me; é para mim monstruoso." Longe de aprovar a crença cega, um dos principais argumentos de Pascal em Pensées era mover as pessoas fora da sua apatia complacente para que elas pudessem pensar racionalmente sobre esse problema crucial da existência segundo ele. Pascal afirma na nota 225: "O ateísmo demonstra força intelectual, mas apenas até um certo ponto." Descrentes que persistentemente começam um esforço racional e honesto de procura pela verdade são elogiados por Pascal, excluindo aqueles que são enganosos.
A Aposta de Pascal é um argumento de filosofia apologética criada pelo filósofo, matemático e físico francês do século XVII Blaise Pascal. Ela postula que há mais a ser ganho pela suposição da existência de Deus do que pelo ateísmo, e que uma pessoa racional deveria pautar sua existência como se Deus existisse, mesmo que a veracidade da questão não possa ser conhecida de fato.
Pascal formulou a questão em um contexto cristão, e foi publicado na seção 233 do seu livro póstumo "Pensées" (Pensamentos). Historicamente, foi um trabalho pioneiro no campo da teoria das probabilidades, marcou o primeiro uso formal da teoria da decisão, e antecipou filosofias futuras como existencialismo, pragmatismo e voluntarismo.[1]
A aposta
Este argumento tem o formato que se segue:[2]
se você acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho infinito;
se você acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda finita;
se você não acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho finito;
se você não acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda infinita.
Incapacidade de acreditar
Pascal referenciou a dificuldade da razão posta para a crença genuína propondo que "agir como se acreditar" pudesse "curar da descrença":
Mas ao menos reconheça sua incapacidade de acreditar, já que a razão te trouxe a isto, e você não consegue acreditar. Esforce-se para convencer a si mesmo, não através de mais provas de Deus, mas pela redução de suas paixões. Você gostaria de ter fé, mas não sabe o caminho; você quer se curar da descrença, e pede um remédio para isto. Aprenda com aqueles que estiveram presos como você, e que agora apostam todas as suas posses. Existem pessoas que sabem o caminho que você vai seguir, e que se curaram de todas as doenças que você ainda será curado. Siga o caminho através do qual começamos; agindo como se acreditasse, recebendo a água benta, assistindo missas, etc. Até mesmo isto vai te fazer acreditar naturalmente, e acabar com sua resistência.
Pensées Secão III nota 233, página 40[2]
Pascal propõe que se siga um caminho que ele próprio já teria passado, e que é possível se ter autêntica fé com o exercício da mesma.
Análise através da teoria da decisão
As possibilidades definidas pela aposta de Pascal podem ser pensadas como uma escolha em indecisão com os valores da matriz de decisão seguinte:
Deus existe (G)
Deus não existe (~G)
Acreditar (B)+∞ (ganho infinito)-1 (perda finita -- 1 vida)
Não acreditar (~B)−∞ (perda infinita)+1 (ganho finito -- 1 vida)
Assumindo estes valores, a opção de viver como se Deus existisse (B) domina a opção de viver como se Deus não existisse (~B), enquanto alguém assumir a probabilidade positiva de que Deus exista. Em outras palavras, o valor esperado de se escolher B é maior ou igual àquele de escolher ~B. A perspectiva do ganho infinito é suficiente para Pascal fazer seu ponto, como ele afirma:
...Mas existe aqui uma infinidade em uma vida infinitamente feliz a se ganhar, uma chance de ganho contra um número finito de chances de perda, e aquilo que você aposta é finito. Tudo é dividido; aonde quer que esteja o infinito, não existe um número infinito de chances de perda contra a chance de ganho, não há tempo para hesitar, você deve apostar tudo.
Pensées Secão III nota 233, página 39[2]
De fato, de acordo com teoria da decisão, o único valor que importa na matriz acima é o +∞ (infinito não negativo). Qualquer matriz do seguinte tipo (em que f1, f2, and f3 são todos números finitos positivos ou negativos) resultam em (B) ser a única escolha racional.[1]. Jeff Jordan argumenta que a aposta também pode ser reescrita como uma tabela de decisão sem considerar os valores infinitos,[3] e segundo Edward McClenen existem, na verdade, 4 versões diferentes para o argumento em Pensées[3].
Crítica
Existem tanto autores que defendam o argumento de Pascal e considerem-no um argumento válido[4][3][5], como existem autores que consideram-no inválido[1]. Alguns dos argumentos mais comuns usados contra a aposta de Pascal são:
Argumento do Apelo ao Medo
Alguns documentos na internet argumentam que é uma falácia do tipo Argumentum ad metum (ou Argumento pelo/do medo), uma vez que ela afirma que ao não se acreditar no Deus cristão, a perda infinita implicaria ser severamente punido após a morte.[6] Embora popular na internet, o argumento é sem fundamento, pois Pascal prevê que a decisão pela crença em Deus seja uma escolha baseada em chances e não motivada pelo medo. O argumento de Pascal não tem como objetivo provar que Deus existe ou não, mas convencer o descrente que é uma escolha razoável apostar na sua existência. De fato, o uso do argumento do Apelo ao Medo por críticos apenas reforça a aposta de Pascal, já que este afirma em Pensées:
Os homens desprezam a religião; eles a odeiam, e temem que ela seja verdade. Para remediar isto, nós devemos começar por mostrar que a religião não é contrária a razão; que é venerável, para inspirar respeito a ela; então devemos torná-la amável, para fazer com que bons homens esperem que seja verdade. Finalmente, devemos provar que é verdade.
Pensées Secão III nota 187 página 31[2]
Segundo Jeff Jordan[7] todo o argumento de Pascal se estrutura na forma de uma aposta, uma decisão tomada em um momento de indecisão. Ainda segundo ele, Pascal assumia que uma pessoa, apenas pela virtude de estar neste mundo, está em uma situação de aposta, e esta aposta envolve sua vida sobre a existência ou não de Deus em um mundo em que Deus pode existir ou não.
Argumento do Custo
Outro argumento popular na internet contra o argumento de Pascal, é do Custo. A aposta tentaria nos levar a acreditar em Deus, com o pressuposto que isto é muito vantajoso você estando certo e insignificante se estiver errado. E o preço a pagar por crer não é insignificante, pois a pessoa pode precisar seguir lideres religiosos, seguir dogmas e tradições, e contribuir financeiramente para manter a religião. E mesmo que uma pessoa não tenha religião, mas mantenha fé na existência de algum deus, esta fé poderá ter consequências. Pode ser citado como exemplo o caso de Steve Jobs, que era zen-budista e acreditava na ideia do pensamento mágico, e por isso, segundo seu biógrafo,[8] tomou uma decisão errada em relação ao tratamento do seu câncer que levou a sua morte.[9] (contudo, exite quem afirme que muitos boatos foram criados sobre sua morte, e que ele recebia tratamento para sua doença[10]).
O custo, contudo, de viver-se acreditando em Deus já é considerado na aposta, pois o objeto de aposta é a sua vida. Quando Pascal fala em custo zero em sua aposta, ele se refere ao custo referente a felicidade (entre outros custos específicos que ele cita e lida) na nota 233: "E quanto a sua felicidade? Vamos pesar o ganho e perca em apostar que Deus existe. Vamos estimar essas possibilidades. Se você ganhar, você ganha tudo; se perder, você não perde nada" E ao final de seu discurso na nota 233 ainda afirma:
-Agora, que danos podem cair sobre você ao escolher seu lado?...eu argumentaria que você irá ganhar nesta vida, e que cada passo nesta estrada, você terá cada vez mais certeza do ganho, e muito mais ainda do vazio do que você aposta, que você irá ao menos reconhecer que você apostou por algo certo e infinito, pelo qual você não precisou entregar nada.
Pensées Secão III nota 233, página 40
Pode-ser perceber que em sua aposta, supõe-se que o ganho infinito de apostar em Deus supera qualquer custo que possa existir em vida. Pascal ainda argumenta que quanto mais se dedica-se a crer em Deus, menos você enxerga valor nos objetos do mundo que são passageiros e portanto o custo se torna insignificante.
Argumento dos Vários Deuses
Um dos argumentos usados contra Pascal é a objeção dos Vários Deuses, e implica que o argumento de Pascal usa da falsa dicotomia, quando reconhece a existência de apenas duas opções, acreditar ou não no deus cristão — ignorando, porém, que existem milhares de outros sistemas de crenças a serem considerados como existentes ou não. A crença no deus errado, de acordo com a maioria das religiões, é punida da pior maneira possível, segundo as escrituras religiosas. Outro fato que se considera, é a existência de "deuses não-documentados" com propriedades bem diferentes do que as estipuladas pelas Escrituras, tambem: onipresença, onisciência, onipotência, benevolência etc. Portanto, as chances de acertar, acreditando no Deus judaico-cristão como sendo o verdadeiro, são muito menores do que o estipulado por Blaise Pascal, que é de 50%. Se devidamente calculado a probabilidade fica próximo a 0%.
Contudo, já foi defendido por Jeff Jordan que não há como formular a objeção dos Vários Deuses de forma a realmente refutar o argumento de Pascal[11]. Robert Peterson argui que esta objeção quando colocada no contexto da Aposta de Pascal se torna vazia, pois considera apenas 5 páginas de Pensées (com a aposta) e esquece o restante das quase 300 páginas do livro (o número de páginas varia de acordo com a tradução/edição), em que Pascal defende apenas o Deus cristão e dedica um capítulo exclusivo para falar da falsidade de outras religiões. Jeff Jordan ainda arguiu que ao se atribuir uma probabilidade quase nula a todos os outros Deuses, a probabilidade de existência de Deus continua sendo 50% e cita o caso do lançamento de uma moeda[11]:
...Quando alguém lança uma moeda considerada justa, é possível que ela aterrisse em seu meio, continue suspensa no ar, desapareça, ou qualquer outro evento bizarro aconteça. Ainda assim, como não há nenhuma razão para acreditar que esses eventos são plausíveis, nós negligenciamos todas essas possibilidades e consideramos apenas a chance da moeda aterrissar sobre o lado da cara ou o lado da coroa
Jordan, Jeff. “The Many-Gods Objection” in Gambling On God
A aposta acaba por favorecer o deus com o maior contraste entre o prêmio pela observância e a punição pela mera descrença. O Deus cristão é favorecido em comparação com um Deus alternativo, "não ciumento", para quem não seja importante que as pessoas creiam nele, e sim que façam o bem e se privem de fazer o mal às outras pessoas; ou em comparação com outro "mais justo", que não dê prêmios ou punições infinitas, mas proporcionais ao bem e ao mal que se faça. Por outro lado, se alguém vier a postular uma variante do Deus cristão que, por exemplo, estenda o prêmio e/ou a punição também a pelo menos um descendente do indivíduo avaliado, independentemente do desempenho deste, este será o Deus a escolher de acordo com a lógica da aposta [carece de fontes].
Argumento da Crença Desonesta
Alguns críticos argumentam que a aposta de Pascal pode ser um argumento para a Crença Desonesta. Além disso, seria absurdo pensar que um Deus, justo e onisciente, não seria capaz de ver atrás da estratégia da parte do "crente", portanto anulando os benefícios da aposta.[12]
Já que essas críticas não estão preocupadas com a validade da aposta em si, mas com o possível resultado -- uma pessoa que foi convencida pelo argumento e que ainda não consiga acreditar sinceramente --, elas são consideradas tangenciais ao argumento. Aquilo que estes críticos estão questionando é tratado posteriormente por Pascal que oferece um conselho para o descrente que concluiu que o único método racional é apostar na existência de Deus, já que apostar não o torna um crente.
Outros críticos arguem que Pascal ignorou que o tipo de caráter epistêmico de Deus certamente valorizaria mais criaturas racionais se ele existisse. Mais especificamente, Richard Carrier apontou uma definição alternativa de Deus que prefere que suas criaturas sejam pesquisadoras honestas e reprova os métodos da Crença Desonesta:
Suponha que exista um Deus que está nos observando e escolhendo que almas dos mortos deve trazer para o céu, e este Deus quer que apenas aqueles que são moralmente bons habitem no céu. Ele provavelmente vai selecionar somente aqueles que fizeram um esforço significante e responsável para descobrir a verdade...Portanto, apenas estas pessoas podem ser suficientemente morais e sinceras para merecer um lugar no paraíso — ao não ser, que Deus deseje preencher o céu com os moralmente preguiçosos, irresponsáveis ou desonestos.
The End of Pascal's Wager: Only Nontheists Go to Heaven[13]
Como já foi exibido acima, em nenhum ponto da aposta Pascal reforça a crença desonesta; Deus, sendo onisciente, não sucumbiria para um truque e inocentemente recompensaria o enganador. Ao invés disso, depois de estabelecer sua aposta, Pascal refere-se a uma pessoa hipotética que já pesou racionalmente a crença em Deus através da aposta e está convencido da possibilidade, mas ainda não conseguiu acreditar. De novo, como notado acima, Pascal oferece uma maneira de escapar do sentimento que o compele a não crer em Deus depois que a validade da aposta tenha sido firmada. Este caminho é através da disciplina espiritual, estudo e comunidade.
Em termos práticos, portanto, o cenário alternativo em que Deus valoriza apenas a crença racional e dúvida honesta que é proposta por Carrier e outros críticos não é realmente diferente do argumento de Pascal. Na verdade, Pascal é bastante incisivo em sua crítica contra pessoas que são apáticas sobre considerar o problema da existência de Deus. Na nota 194, ele afirma: "Esta despreocupação em um assunto que diz respeito a eles mesmos, sua eternidade, seu tudo, causa-me mais raiva do que piedade; Impressiona-me e surpreende-me; é para mim monstruoso." Longe de aprovar a crença cega, um dos principais argumentos de Pascal em Pensées era mover as pessoas fora da sua apatia complacente para que elas pudessem pensar racionalmente sobre esse problema crucial da existência segundo ele. Pascal afirma na nota 225: "O ateísmo demonstra força intelectual, mas apenas até um certo ponto." Descrentes que persistentemente começam um esforço racional e honesto de procura pela verdade são elogiados por Pascal, excluindo aqueles que são enganosos.
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